Estudo realizado pelo Rabobank mostra que a aquicultura pode ser, na próxima década, a nova fronteira de proteína animal no Brasil. Na pesquisa, os dados mostram que a produção de peixe em cativeiro poderá alcançar 960 mil toneladas em 2022 – o dobro em relação as 479 mil toneladas de 2010.
Para a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, os peixes de piscicultura (criados em cativeiro) possuem exatamente os mesmos nutrientes essenciais – proteína, hidratados de carbono, gorduras, vitaminas e minerais – que o peixe pescado, capturado no rio ou no mar. “O que pode variar é a quantidade dos nutrientes, e isso depende da alimentação. Os peixes criados em cativeiro comem rações especiais, enquanto os que vivem em ambientes naturais têm alimentação à base de algas, plânctons e outras espécies pequenas”, explica Daniela Castellani, pesquisadora do Instituto de Pesca.
“Ao adquirir o pescado oriundo da piscicultura, o consumidor apoia produtores rurais da região e não corre o risco de intoxicação, pois a qualidade ecológica da água é constantemente monitorada”, afirma.
Fonte: Globo Rural