Segundo a TF Agroeconômica, a colheita da soja em diversos estados brasileiros foi praticamente finalizada até maio, mas o setor ainda enfrenta impactos do clima, pressão logística e comercialização lenta. No Rio Grande do Sul, chuvas e estiagem derrubaram a produtividade média para 1.957 kg/há, queda de 38,43%. A venda permanece travada, muitos produtores prorrogam dívidas e seguram a soja restante como reserva. Apesar dos entraves, o 1º trimestre registrou alta nas exportações: soja em grão subiu 74,5% e óleo de soja 47,4%. No porto, a saca para entrega em junho é cotada a R$ 133,30, enquanto preços no interior giram em torno de R$ 130,00, com pedra em Panambi a R$ 118,00.
No Paraná, a colheita foi concluída em maio e o estado iniciou o vazio sanitário da soja em 2 de junho, com escalonamento por regiões até setembro para conter a ferrugem asiática. A comercialização ocorre de forma cautelosa, com estoques elevados e recuo nos fretes. Em Paranaguá, o preço atingiu R$ 134,55 (+0,25%); no interior, Cascavel ficou em R$ 119,77, Maringá a R$ 123,04 e Ponta Grossa a R$ 123,33. No balcão, em Ponta Grossa, o valor foi de R$ 130,00.