A safra brasileira de algodão 2024/25 foi reestimada para 3,85 milhões de toneladas de pluma, conforme relatório divulgado pela StoneX, empresa global de serviços financeiros. O novo dado representa uma redução de 0,7% em relação à projeção feita em maio.
No Mato Grosso, as condições climáticas foram mais favoráveis durante o desenvolvimento vegetativo. As chuvas se estenderam por períodos normalmente secos, favorecendo a segunda safra. Contudo, a continuidade das precipitações em junho pode afetar o ritmo da colheita e a qualidade da fibra.
O cenário internacional, porém, permanece desafiador. A demanda global segue enfraquecida e a valorização do real frente ao dólar tem reduzido a competitividade da fibra brasileira. “No mercado interno, a consultoria revisou para baixo a estimativa de consumo de algodão, que agora é de 700 mil toneladas. O mercado tem tido dificuldade de absorver a pluma e a demanda segue lenta no mercado doméstico”, destaca Bulascoschi.
Com a retração na produção e a revisão para baixo no consumo, os estoques finais foram mantidos estáveis em 2,7 milhões de toneladas.