“Não é um custo, é um investimento”
O Ministério da Agricultura confirmou nesta terça-feira (24) o corte de R$ 445,1 milhões no orçamento do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR). A medida foi justificada como parte do esforço para cumprir metas fiscais, mas acendeu um sinal de alerta no setor agropecuário, especialmente diante do aumento na frequência e severidade dos eventos climáticos que afetam diretamente a produção rural.
“Estamos em uma fase em que os riscos climáticos são cada vez mais frequentes e severos. O seguro rural é o que permite ao produtor seguir em frente mesmo após perdas. Sem esse suporte, o prejuízo pode se espalhar por toda a cadeia”, afirma Romário Alves, CEO da Sonhagro.
Para Romário Alves, a solução passa por encarar o seguro rural como ferramenta essencial à política agrícola. “Não é um custo, é um investimento. Com previsibilidade e apoio técnico, o produtor planeja melhor, investe com mais segurança e responde com eficiência ao mercado. Todos ganham com isso”.