De acordo com o órgão, a área plantada de algodão dos EUA será de 3 milhões de hectares nesta temporada, corte de 15% em relação aos 3,52 milhões de hectares estimados há um mês e queda de 5,76% em relação ao estimado para a safra 2024/25.

Com isso, a previsão do USDA para a produção americana de algodão também sofreu corte, de 3,18 milhões de toneladas para 2,87 milhões de toneladas, redução de 9,52%. Na comparação com a safra 2024/25, a queda é de 8,32%.

Com um consumo estável em 2025/26, previsto em 370,13 toneladas, e exportações 4% menores, de 2,6 milhões de toneladas, a previsão de estoques finais de algodão dos EUA nesta temporada foi reduzida em 21,7% pelo USDA, para 783,8 toneladas.

Já no Brasil, o órgão manteve suas previsões para a safra 2025/26 com produção de 3,97 milhões de toneladas, exportação de 3,11 milhões de toneladas. Já a previsão para os estoques finais do país foram reduzidas em 11,7%, para 820,8 toneladas, acompanhando o maior consumo esperado.

Para a China, a previsão é de uma safra de 6,85 milhões de toneladas em 2025/26, volume 1,6% acima do previsto há um mês, mas com estoques 5,53% menores, de 7,62 milhões de toneladas, reflexo do aumento do consumo no país.

Ao todo, a produção mundial de algodão em 2025/26 é prevista em 25,39 milhões de toneladas, queda de 1,5% puxada pela menor produção nos EUA, Sudão e Uzbequistão. Com isso, a previsão para as exportações mundiais foi reduzida em 2,46%, para 9,49 milhões de toneladas, e a dos estoques finais em 4,41%, para 16 milhões de toneladas.