Com poucas mudanças nos fundamentos de mercado, tendência ainda é baixa para as cotações
O mercado dos grãos negociados na bolsa de Chicago iniciou o primeiro pregão da semana com pouca oscilação. Sem grandes mudanças nos fundamentos, os preços ficaram de lado na sessão. No caso da soja, o papel para setembro caiu apenas 0,12% nesta segunda-feira (18/8), para US$ 10,4125 o bushel.
Como ainda prevalecem fatores como clima favorável para a safra americana, e ausência da China nas compras de soja dos EUA, a tendência para os preços da soja permanece de baixa em Chicago.
Os dados sobre demanda reforçam o quadro de baixas. O volume de soja inspecionado para exportação nos EUA chegou a 473,60 mil toneladas na semana encerrada em 14 de agosto, abaixo das 544,24 mil exportadas na semana imediatamente anterior.
As altas do milho em Chicago ainda são pautadas por questões técnicas, com o preço tentando se distanciar das mínimas do ano. Os lotes para dezembro subiram 0,31%, a US$ 4,0650 o bushel.
Em boletim, a consultoria Granar destaca que as cotações devem seguir em trajetória ascendente, pelas projeções de safra nos EUA e também no Brasil.
“O mercado permanece sob pressão devido à colheita recorde nos Estados Unidos, o que exigirá toda a demanda interna e externa possível para evitar um aumento nos estoques finais”, disse a Granar.
“O milho brasileiro também contribui para a pressão de baixa, aumentando sua presença no mercado externo à medida que a colheita safrinha entra em sua fase final”, acrescentou a consultoria.
O trigo fechou a sessão em Chicago com preços em leve queda. Os lotes do cereal para dezembro recuaram 0,38%, para US$ 5,25 o bushe