“A China segue sendo o principal parceiro comercial”
O Brasil se encontra em posição estratégica para diversificar seus parceiros comerciais e explorar mercados emergentes, como Oriente Médio, Sudeste Asiático e partes da África, em vez de depender apenas de potências tradicionais como China, Estados Unidos e União Europeia. Esses mercados apresentam crescente demanda por produtos agrícolas, minerais e alimentos processados, áreas em que o país se destaca.
A nova geopolítica do comércio global favorece a descentralização logística, com portos alternativos e estruturas internas ganhando importância frente aos grandes centros saturados. Serviços portuários podem ser realocados para o interior, criando novos corredores comerciais. Pequenas e médias empresas também podem se beneficiar do uso de ferramentas digitais e preditivas, aumentando competitividade e reduzindo riscos.
“Enquanto o mundo adota padrões internacionais de dados, o Brasil ainda engatinha nesse sentido. Isso gera custos desnecessários e atrasa a adaptação às exigências dos novos mercados. Não se trata apenas de infraestrutura física, mas de modernizar também os processos e sistemas que sustentam o comércio exterior”, explica.