Entre os pontos críticos, destacam-se a germinação e emergência das sementes, exigindo atenção à uniformidade e correção de falhas de profundidade ou compactação do solo. O clima e a umidade influenciam diretamente o desenvolvimento: déficit hídrico atrasa a emergência, enquanto excesso de chuva favorece patógenos. Doenças de solo como Rhizoctonia, Fusarium e Phytophthora podem ser prevenidas com sementes tratadas com fungicidas de amplo espectro, e pragas iniciais — corós, lagarta-elasmo e percevejo-castanho — demandam tratamento de sementes à base de inseticidas sistêmicos. Plantas daninhas devem ser controladas com herbicidas pré-emergentes, como sulfentrazona e flumioxazin, com monitoramento contínuo para pós-emergência.

O impacto econômico é direto: falhas de estande acima de cinco plantas por metro quadrado podem reduzir até 3–5 sacas por hectare, dependendo da região. Práticas sustentáveis, como rotação de culturas, manejo integrado de pragas e uso racional de defensivos, fortalecem a lavoura e minimizam impactos ambientais. Cada decisão no início da safra pesa no resultado final, separando lavouras comuns de lavouras de alta performance.