O Informativo Conjuntural, divulgado nesta quinta-feira (11) pela Emater/RS-Ascar, apontou que as lavouras de canola no Rio Grande do Sul estão em diferentes estágios de desenvolvimento em razão da variação nas épocas de semeadura e das práticas de manejo. “Os estádios reprodutivos dependem da maioria dos cultivos, com 55% em Enxofre e 40% em enchimento de grãos; 1% está em desenvolvimento vegetativo e 4% em maturação”, detalhou o boletim. Uma pequena parcela já foi colhida, mas sem representatividade estatística. Nas áreas em maturação, estão sendo adotadas práticas de dessecação química para uniformizar o processo e facilitar a colheita.

Na região administrativa de Bagé, “as máquinas apresentam desenvolvimento e sanidade adequada, mesmo após a sequência de dias chuvosos”. O informativo registrado que 1% das lavouras estão em maturação, 26% em enchimento de grãos, 65% em combustíveis e 8% em fase vegetativa. Em Maçambará, foram implantadas cerca de 1.300 hectares, mas parte das áreas sofreu perdas expressivas no estande de plantas devido ao excesso de umidade no estabelecimento inicial, o que prejudicou o potencial produtivo e inviabilizou novos tratos culturais em alguns trabalhos.

Em Santa Rosa, “31% das lavouras estão em combustível, 59% em enchimento de grãos, 8% em maturação e 2% já foram colhidos”. Nas áreas mais tardias, ainda em vegetativo ou reprodutivo inicial, segue o intenso monitoramento de percevejos e lagartas para preservar o enchimento dos grãos. A expectativa de produtividade média permanece em torno de 1.600 kg/ha.