Exportações dos grãos americanos e operações de fundos afetam as cotações
Os contratos futuros de grãos iniciam esta terça-feira (25/11) com leve recuperação, após encerrarem o último pregão em queda.
Os contratos de soja para entrega em janeiro sobem 0,24%, para US$ 11, 2600 por bushel, depois de recuarem 0,16% na sessão anterior. A alta está ligada à expectativa de que os operadores confirmem vendas mais expressivas para a China.
Ontem, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) informou a venda de 123 mil toneladas de soja para o país asiático. Com isso, o volume total confirmado chegou a 1,9 milhão de toneladas, pouco acima de 16% dos 12 milhões de toneladas que o governo americano afirma que serão vendidos à China até o fim do ano.
Assim, as cotações seguem com pouca variação, mesmo após uma conversa telefônica entre o presidente americano Donald Trump e o presidente chinês Xi Jinping na segunda-feira (24/11).
Milho
O milho também apresenta leves altas. Os contratos para março sobem 0,17%, negociados a US$ 4,3750 por bushel, após quatro sessões seguidas de queda.
Segundo a consultoria Granar, a recuperação é resultado de coberturas técnicas dos fundos, que enxergam oportunidade de compra nos preços atuais. O movimento também encontra apoio no bom ritmo das exportações e embarques do milho norte-americano.
Trigo
O trigo, por sua vez, registra avanço de 0,05% nos contratos para março, próximos à estabilidade, e cotados a US$ 5,3500 por bushel. De acordo com a Granar, essa é uma reação tardia ao relatório de inspeção de embarques divulgado ontem pelo USDA, que apresentou volumes acima do esperado pelo mercado.
Ainda assim, o cenário internacional segue pressionado pela grande oferta global e pela boa colheita no Hemisfério Sul, que está próxima de ser concluída.


