sexta-feira, dezembro 12, 2025

Cacau sobe pela quarta sessão consecutiva em Nova York

Cacau sobe pela quarta sessão consecutiva em Nova York

Fatores macroecônomicos e questões de oferta impulsionaram as cotações na bolsa

O cacau emendou uma sequência de altas na bolsa de Nova York e registrou a quarta elevação consecutiva. Os lotes para março de 2026 avançaram 1,08% nesta quinta-feira (11/12), com o valor de US$ 6.228 a tonelada.

Com a disparada recente, os preços se consolidaram acima das US$ 6 mil a tonelada, e estão nas máximas em um mês na bolsa.


Para o site Mercado do Cacau, as cotações ganharam fôlego após o Federal Reserve, o banco central dos EUA, reduzir a taxa de juros no país em 0,25%. “A decisão do FED trouxe alívio parcial aos mercados globais, favorecendo ativos de maior risco e ampliando a percepção de liquidez”, destacou a publicação.

Ainda segundo análise publicada no site, a alta também encontrou forças nos dados de oferta da cadeia.

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“As recentes revisões de superávit global geraram maior preocupação com o balanço entre oferta e demanda. Ao mesmo tempo, a continuidade da retenção de cacau nos portos da Costa do Marfim, maior produtor mundial, adicionou pressão altista ao limitar o fluxo disponível para exportação”.

Café

O café também acumula altas sucessivas na bolsa. Pela terceira sessão consecutiva, os contratos para março do ano que vem subiram 1,05%, a US$ 3,7620 a libra-peso.

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Suco de laranja

Após cair mais de 3% na última sessão em Nova York, o suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) registrou forte alta no pregão de hoje. Os papéis para janeiro subiram 2,96%, a US$ 1,5315 a libra-peso.

Além de ajustes técnicos, as cotações reagiram ao corte nas previsões de safra do Brasil, maior exportador mundial de suco.

Açúcar

Nos negócios do açúcar em Nova York, os lotes do demerara para março de 2026 fecharam em queda de 0,40%, cotados a 14,85 centavos de dólar a libra-peso.

Algodão

O algodão registrou leve queda na bolsa americana. Os papéis com vencimento em março fecharam recuaram de 0,23%, cotados a 63,97 centavos de dólar a libra-peso.

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