A China segue no centro das atenções do mercado
A soja encerrou a terça-feira em baixa na Bolsa de Chicago, pressionada por novas estratégias da China para reduzir os preços internacionais do grão, em um contexto de melhora climática no Brasil e maior oferta global. Segundo análise da TF Agroeconômica, o movimento reflete ações coordenadas do governo chinês para ampliar a disponibilidade interna e forçar recuos nas cotações, especialmente da soja norte-americana.
A China segue no centro das atenções do mercado. Com a expectativa de maior oferta sul-americana, os compradores chineses adotaram uma postura mais cautelosa, alongando inspeções para recebimento do grão e implementando diretrizes mais rígidas. Além disso, leilões internos vêm sendo utilizados como instrumento para ampliar a oferta doméstica e pressionar os preços. Na última quinta-feira, cerca de 400 mil toneladas foram comercializadas, nesta terça mais 320 mil toneladas, e a estatal Sinograin já anunciou um novo leilão para sexta-feira, com 540 mil toneladas disponíveis.


