No mercado doméstico, os preços permaneceram sustentados em dezembro
Segundo dados divulgados pelo Itaú BBA, o algodão brasileiro tem ganhado competitividade no mercado global, impulsionado pela firmeza do dólar e pela boa qualidade da fibra nacional. A demanda internacional segue aquecida, com destaque para a China, que ampliou suas importações mesmo em meio a incertezas macroeconômicas.
O Itaú BBA destaca que a alta produtividade observada na safra passada deve se repetir em 2025/26, especialmente no Mato Grosso, maior produtor do país. A eficiência logística também segue como um diferencial competitivo brasileiro.
No mercado externo, os preços na ICE apresentaram leve alta no fim do ano, impulsionados pela menor oferta global e pela recomposição de estoques por grandes consumidores. O Brasil deve manter papel relevante nas exportações em 2026.
Com um cenário favorável no comércio internacional e fundamentos positivos no mercado interno, o algodão brasileiro se consolida como uma das culturas com melhor desempenho na virada do ano.


