Demais soft commodities tiveram comportamentos mistos
Os preços do açúcar demerara buscaram uma recuperação na sessão desta sexta-feira (12/12) na bolsa de Nova York e voltaram ao patamar acima de 15 centavos de dólar a libra-peso, após atingirem níveis historicamente baixos no meio da semana. Na sessão desta sexta-feira, os contratos mais negociados da commodity fecharam a 15,10 centavos de dólar a libra-peso, uma valorização de 1,68%.
O mercado do açúcar vem oscilando sem uma direção firme enquanto ainda não surgem novos fatos sobre os fundamentos globais de oferta e demanda, e enquanto ainda prossegue a execução da safra na Índia. O ministro de Agricultura da Índia, Ram Nath Thakur, disse nesta sexta-feira que a colheita e moagem de cana-de-açúcar nesta safra deve alcançar 475,6 milhões de toneladas, o que será um recorde se confirmado, segundo jornais locais.
O mercado também sente a pressão da queda do petróleo – nesta sexta-feira, o Brent caiu 0,26%. Isso favorece a competitividade da gasolina no Brasil em detrimento do etanol hidratado, e pode favorecer uma nova safra mais açucareira na temporada 2026/27.
Os investidores e analistas ainda esperam a regularização do calendário de divulgação de dados de posição dos fundos por parte da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC, na sigla em inglês). A previsão do organismo é que os dados sobre a posição dos fundos no dia 9 de dezembro, última terça-feira, sejam divulgados apenas na próxima sexta-feira (19/12).
Na visão dos traders, muitos fundos estavam sobrevendidos no mercado de açúcar, e uma cobertura de posições pode acabar levando esse mercado a uma alta técnica nas próximas semanas.
As cotações do café arábica recuaram na bolsa de Nova York. Os lotes com vencimento em março do ano que vem recuaram 1,83%, e fecharam a US$ 3,693 a libra-peso.
Os papéis do algodão com vencimento em março encerraram o pregão com desvalorização de 0,2%, a 63,83 centavos de dólar a libra-peso.
Os contratos do cacau para março de 2026 tiveram leve queda de 0,1%, para US$ 6.279 a tonelada.
Os contratos do suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) com vencimento em janeiro fecharam o pregão com valorização de 6,53%, cotados a US$ 1.6315 a libra-peso.