quinta-feira, junho 26, 2025

Algodão volta ao radar de produtores no Paraná

Algodão volta ao radar de produtores no Paraná

Na década de 1990, o Paraná ocupava a liderança nacional na produção da fibra

algodão volta a ser cogitado como uma alternativa viável e rentável para os produtores do Paraná. A avaliação é da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Estado, que destaca o potencial da cultura para se firmar novamente no território paranaense, aproveitando-se da instabilidade nos preços de outras commodities agrícolas e dos efeitos provocados pelas mudanças climáticas.


A vantagem paranaense está também na fertilidade do solo. De acordo com técnicos da Secretaria, esse fator pode permitir o uso de apenas metade da adubação empregada em regiões como o Cerrado. Além disso, o cultivo do algodão contribui para a conservação do solo e pode garantir renda suficiente ao produtor, reduzindo a necessidade de uma segunda safra, o que ameniza o desgaste do terreno.

Levantamento realizado em 2014 já apontava um consumo de aproximadamente 60 mil toneladas de plumas no Paraná. A Acopar vê com otimismo a possibilidade de crescimento da cultura e projeta uma retomada gradual nos próximos anos.

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Em 2024, três municípios apresentaram produção comercial registrada no Valor Bruto da Produção (VBP). Sertaneja, no Norte do Estado, se destacou como principal produtor. O município aumentou sua área cultivada de 124 hectares, em 2023, para 520 hectares em 2024, elevando a produção de 601 para 2.095 toneladas. Com isso, o VBP subiu de R$ 8,8 milhões para R$ 18,3 milhões, um crescimento de 107%. A expectativa da Acopar é que o cultivo atinja 1,5 mil hectares já em 2025, ampliando a presença do algodão no cenário agrícola estadual.

 

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