As áreas de plantio de soja e algodão vêm crescendo ano após ano. A área de plantio de soja cresce em média 4,5% ao ano, já a área de plantio de algodão da safra 21/22 foi cerca de 13% maior em relação à safra anterior, alcançando 1,55 milhão de hectares. O aumento de área só é possível em função dos avanços tecnológicos, que propiciam adaptação de novas cultivares aos mais diversos problemas como as pragas, doenças e problemas decorrentes do clima. As pragas e doenças, além de diminuírem a produtividade final e aumentarem os custos, também podem resultar em prejuízo ambiental e à saúde do produtor rural.
Por isso, a TMG possui a missão de desenvolver novas cultivares que possuam maior resistência à estes problemas, com grande destaque à resistência contra nematoides, mas sem esquecer também de doenças importantes como a ramulária no algodoeiro ou a ferrugem asiática da soja. Neste segmento, a TMG (Tropical Melhoramento & Genética) atua trazendo inovação brasileira a serviço do campo, através do lançamento de novas cultivares que atendam cada vez mais as necessidades atuais dos produtores nas diversas regiões do Brasil.
De acordo com Anderson Meda, gerente de Pesquisa da TMG, a empresa faz parte de um ecossistema, onde existem relações com universidades e órgãos governamentais, startups, agritech’s e empresas multinacionais, compartilhando tecnologias e conhecimento. A empresa faz análises baseadas no mercado, comunicação com agricultores, cooperativas, sementeiros, revendas e consultorias agronômicas, identificando precisamente as necessidades que o cenário demanda.
O gerente salienta que, a empresa é a que mais investe em tecnologia de melhoramento genético e fará grandes investimentos nos próximos anos, buscando maior desenvolvimento e o lançamento frequente de novas cultivares, satisfazendo às necessidades atuais e futuras dos produtores.
“Como exemplos de avanços tecnológicos temos a maior resistência à doenças e a maior precocidade da soja (favorecendo o milho safrinha na sequência). No caso da resistência à pragas e doenças, a TMG atua simulando ambientes de ataque destes microrganismos, observando as respostas das plantas e selecionando as plantas mais resistentes à estes problemas”, pontuou Meda.
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PROCESSO DE MELHORAMENTO
Todo o processo é realizado com a harmonia entre o laboratório de biotecnologia, as casas de vegetação e o campo, ocorrendo troca e complementação de informações entre as cultivares.
O melhoramento começa pela identificação das necessidades do mercado. A TMG possui um banco com os microrganismos de diversas doenças, bem como um banco com milhares de cultivares diferentes e suas respectivas características. A partir destas cultivares, são escolhidas as melhores plantas com as características desejadas para a doença em questão e assim é feito o processo de cruzamento entre as plantas, que dura aproximadamente 7 anos, envolvendo e testando milhares de plantas para a resistência ou não àquela doença, até se obter uma cultivar final.
Esta cultivar deve apresentar a característica de interesse, no caso a resistência à uma determinada doença, mas também mantendo os níveis de produtividade que o mercado exige.
O DNA destas cultivares são estudados nos laboratórios com grande uso de tecnologia, identificando a presença ou a ausência dos genes de interesse para as características, bem como acelerando o processo de melhoramento.
Todos os processos são feitos sob protocolo de qualidade, respeitando as normas da ISSO 17025.
Fotos: Anderson Wolf.
Fonte: Agrolink