O café, por exemplo, poderia ser parcialmente absorvido por Arábia Saudita e Egito
A Câmara de Comércio Árabe-Brasileira apresentou ao governo federal um plano para direcionar a mercados árabes produtos brasileiros atingidos pelo aumento de tarifas imposto pelos Estados Unidos. A entidade sugere ações conjuntas com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e o Itamaraty, incluindo visitas oficiais à região, missões empresariais a feiras, rodadas de negócios e facilitação de vistos para empresários, além da retomada e aceleração de acordos de livre comércio.
O café, por exemplo, poderia ser parcialmente absorvido por Arábia Saudita, Egito e Argélia, que importaram US$ 905,48 milhões em 2024, valor equivalente a cerca de metade das vendas brasileiras aos EUA. A carne bovina congelada também tem espaço no Egito, Emirados Árabes e Arábia Saudita, que juntos compraram US$ 2,26 bilhões, sendo 42,78% do Brasil, segundo Mohamad Mourad, secretário-geral da Câmara Árabe.