terça-feira, novembro 18, 2025

Brasil tem 50 queijos entre os melhores do mundo; veja quais são

Brasil tem 50 queijos entre os melhores do mundo; veja quais são

O melhor queijo do mundo é o Gruyère AOP, produzido pela queijaria Bergkäserei Vorderfultigen, da Suíça. No entanto, a qualidade dos laticínios brasileiros também foi reconhecida na 37ª edição do World Cheese Awards, o Campeonato Mundial de Queijos 2025, que divulgou o resultado final das avaliações na última semana.

Entre as cinco mil iguarias inscritas e saboreadas pelos juízes em Berna, na Suíça, o país conquistou 50 medalhas: cinco ouros, 19 pratas e 26 bronzes. Conheça os queijos premiados abaixo:


Medalhas de ouro

  • Parmesão Faixa Azul 12 meses (Vigor Alimentos)
  • Queijo Azul Tirolez (Tirolez)
  • Queijo da Nona (Queijos Possamai)
  • Ribeirão (Queijo com Sotaque)
  • Tipo Reblochon (Serra das Antas)

Medalhas de prata

  • Abaporu 40 dias (Bioparque)
  • Amazonito (Queijaria Belafazenda)
  • Benzinho (Queijaria Belafazenda)
  • Cruzília Maturado (Laticínios São João)
  • Creme Duplo de Gorgonzola (Serra das Antas)
  • Gongonzola Azul (Vigor Alimentos)
  • Laranjal (Queijo com Sotaque)
  • Lua Cheia (Serra das Antas)
  • Morro Azul 125 gramas (Pomerode Alimentos)
  • Parahyba (Queijaria Santa Vitória)
  • Queijo Alpino 1 ano (Queijaria Alpina)
  • Queijo do Bispo (Queijos Possamai)
  • Queijo Parmesão 12 meses (Tirolez)
  • Queijo Tipo Burrata de Búfala (Laticínios São João)
  • Queijo Tipo Estepe Quatá (Quatá Alimentos)
  • São Marcelino 21 dias (Bioparque)
  • Seramar (Queijaria Boca da Serra)
  • Vale do Testo 12 meses (Pomerode Alimentos)
  • Vecchio Formaggio (Casa Bianchi)

Medalhas de bronze

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  • Uma Lenda (Laticínios São João)
  • Azul de Minas (Laticínios São João)
  • Queijos Brie Vermont (Pomerode Alimentos)
  • Creme de Ricota (Tirolez)
  • Garoa Tropical (Bioparque)
  • Gigante da Mantiqueira (Capril do Bosque)
  • Goró (Queijaria Belafazenda)
  • Morro Azul 500 gramas (Pomerode Alimentos)
  • Neblina 3 meses (Vale do Vento)
  • Pampa (Queijaria Belafazenda)
  • Primitivo (Serra das Antas)
  • Queijo 5 (Pomerode Alimentos)
  • Queijo Cremíssimo Tirolez (Tirolez)
  • Queijo Maturado com Mofo Azul e Limão (Laticínios São João)
  • Queijo Prato Esférico Quatá (Quatá Alimentos)
  • Queijo Provolone Curado Defumado (Tirolez)
  • Queijo Provolone Quatá (Quatá Alimentos)
  • Queijo Stephan 12 meses (Queijaria Alpina)
  • Queijo Tipo Burrata de Búfala Defumada (Laticínios São João)
  • Queijo Tipo Pecorino Toscano Maturado 270 dias (Casa da Ovelha)
  • Queijo Tipo Quark (Laticínios São João)
  • Ricota Fresca de Leite de Búfala (Laticínio Almeida Prado)
  • Santo Casamenteiro (Laticínios São João)
  • Tipo Gorgonzola Doce (Serra das Antas)
  • Reserva Tulha (Fazenda Atalaia)
  • Vale do Testo 6 meses (Pomerode Alimentos)
Dos cinco medalhistas de ouro, dois são de Santa Catarina: o Ribeirão, produzido pela marca Queijo com Sotaque, de Paulo Lopes, e o Queijo da Nona, do Queijos Possamai, de Pouso Redondo. Marlon Possamai, sócio-proprietário da empresa localizada no Vale do Itajaí, diz que o reconhecimento internacional reforça o compromisso de continuar entregando produtos de excelência ao consumidor.

“Para nós, receber a medalha de ouro no World Cheese Awards é uma conquista imensa e muito especial. O Queijo da Nona é ainda mais simbólico porque é uma receita de família criada pela nossa fundadora, Dona Iria, e que acompanha a história da Queijos Possamai desde o início. Levar essa tradição para o mundo e ver esse queijo, feito aqui no interior de Santa Catarina, ser premiado entre os melhores, nos enche de orgulho”.

Ainda no Sul, o Paraná também se destacou, com três medalhas, duas pratas e uma bronze. Em nota, o Governo do Estado celebrou os resultados. Segundo eles, Abaporu, de massa mole e maturação de mais de 30 dias, conquistou o ouro graças ao perfil aromático complexo, com notas adocicadas, especiarias e toques amadeirados.

Também em segundo lugar, o Saint Marcellin da Flor da Terra é inspirado sabores clássicos de queijos franceses, tem uma textura cremosa, e nuances que remetem a cogumelos frescos e ervas. Já o Garoa Tropical, que ficou com o bronze, combina técnicas tradicionais com enzimas cítricas.

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Para o secretário estadual da Agricultura do Paraná, Marcio Nunes, os prêmios refletem o avanço das políticas públicas, que têm qualificado produtores e fortalecido as cadeias do setor. “Lembrando que nós somos o Estado mais sustentável do Brasil e o melhor leite fabrica o melhor queijo. Além disso, contamos com produtores que estão participando desse ciclo diferente, que é o ciclo da gastronomia nos produtos do Paraná”, destacou.

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