Cacau, suco de laranja e açúcar também sobem, enquanto algodão cai nesta manhã
O café apresenta uma alta significativa no início desta semana na bolsa de Nova York. Nesta manhã de segunda-feira (15/9), os lotes do grão com vencimento para dezembro avançam 3,38%, para US$ 4,100. O movimento positivo acontece depois da commodity fechar a última sexta-feira (12/9) com outra alta de 2,78%.
As movimentações são justificadas pelas preocupações com o clima no Brasil, maior produtor global do grão, e também com as movimentações do câmbio. De acordo com a Barchart, a falta de chuvas nas regiões produtoras de café do Brasil, antes do início da floração dos cafeeiros são o principal motivo para as altas seguidas.
Com relação ao câmbio, a valorização do real também é um fator positivo para os preços do café, já que a moeda brasileira atingiu na última sexta-feira a maior alta em 15 meses em relação ao dólar. O real mais forte desestimula as exportações dos produtores de café do Brasil.
Cacau
O cacau também opera em alta nesta segunda-feira na bolsa de Nova York. Os contratos da amêndoa para dezembro sobem 2,21%, cotados a US$ 7.582 a tonelada.
De acordo com o site Mercado do Cacau, os próximos dias serão de volatilidade crescente para os lotes de cacau negociados, e deve haver um possível rompimento das atuais faixas de preço que não têm ultrapassado US$ 7.600.
Segundo o portal, as incertezas são justificadas pela expectativa global para o anúncio do primeiro corte de juros de 2025 do Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos.
Suco de laranja
O suco de laranja avança no início da semana com os contratos para novembro em alta de 1,10%, cotados a US$ 2,4905 a libra-peso.
Açúcar
No mercado do açúcar, os papéis do demerara para março de 2026, atualmente os mais negociados, sobem 0,85%, cotados a 16,66 centavos de dólar a libra-peso.
Algodão
O algodão é a exceção neste início de semana. Os lotes da pluma negociados na bolsa de Nova York operam em leva queda, com os contratos para dezembro desvalorizando 0,34%, a 66,59 centavos de dólar libra-peso.