sexta-feira, setembro 5, 2025

China respondeu por 84% das importações de soja do Brasil em agosto

China respondeu por 84% das importações de soja do Brasil em agosto

Em meio a uma safra recorde de soja no Brasil e também envolvida em uma disputa comercial com os Estados Unidos, a China elevou seu protagonismo nas compras de soja brasileira. De acordo com dados da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), em agosto, o Brasil embarcou 8,12 milhões de toneladas, das quais 84% tiveram como destino os portos chineses.

A participação da China nas compras da soja nacional cresceu expressivamente este ano. Na média dos últimos quatro anos o país asiático absorvia 74% das exportações do Brasil. Em 2025, esse número subiu para 78%, segundo a Anec.


No acumulado do ano até agosto, o Brasil já exportou aproximadamente 88 milhões de toneladas de soja para todos os destinos. Segundo a Anec, entre outubro e dezembro, a expectativa é de embarcar cerca de 16 milhões de toneladas de soja, consolidando a projeção de um volume recorde de 110 milhões de toneladas em 2024.

A China ainda não retomou as compras de soja americana devido às tarifas, mantendo suas aquisições concentradas no Brasil e na Argentina. Com a ausência da oferta dos EUA, é provável que os estoques chineses, embora elevados neste momento, sofram redução até o fim do ano, configurando um cenário que deve perdurar até a entrada da próxima safra 2025/26, a partir de fevereiro de 2025”, disse a Anec, em relatório.

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Exportações para setembro

Ainda em seu relatório, a Anec estimou os números para as exportações de grãos e cereais do Brasil em setembro. Nos cálculos da entidade, os embarques de soja em grão devem fechar o mês em 6,75 milhões de toneladas, volume acima das 5,16 milhões exportadas no mesmo período do ano passado.

Sobre as exportações de farelo de soja, o Brasil deverá negociar 1,93 milhão de toneladas este mês. Um ano antes, foram 1,62 milhão.

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No que diz respeito aos embarques de milho, a quantidade deverá alcançar 6,36 milhões de toneladas, que ficaria abaixo das 6,56 milhões exportadas em setembro de 2024.

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