Mercado da erva-mate oscila entre regiões gaúchas
O Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (14) aponta variações na produção, comercialização e condições climáticas da cultura da erva-mate no Rio Grande do Sul.
Na região de Erechim, onde a lavoura ocupa 6.850 hectares, o preço pago pela arroba ficou em R$ 17,00 na indústria, valor considerado abaixo do esperado pelos produtores. No dia 21 de setembro, o município participará do Concurso Árvores Gigantes de Erva-Mate com quatro exemplares.
Em Lajeado, a cultura está em período de hibernação. Agricultores realizam plantio e replantio, mas sem previsão de aumento da área cultivada. A arroba da erva-mate convencional foi negociada entre R$ 15,00 e R$ 18,50; a nativa, a R$ 20,00; a nativa sombreada, a R$ 21,00; e a orgânica, a R$ 22,00. A produção teve alta de aproximadamente 20%, enquanto a procura caiu 5%, pressionando os preços. O excedente de contratos com a indústria foi comercializado a R$ 12,00/arroba. Em Putinga, houve queda de folhas devido ao período prolongado de nebulosidade e umidade. No polo Alto Taquari, que soma cerca de 20 mil hectares, avança o processo para obter a indicação geográfica da produção, com análises químicas já concluídas.
Na região de Soledade, continuam os plantios e replantios. A produtividade é considerada satisfatória, mas a demanda segue abaixo do esperado. O preço ao produtor variou entre R$ 14,00 e R$ 18,00/arroba.