Preços futuros da amêndoa registraram queda de 1,75% nesta terça-feira
O cacau retomou a tendência de queda registrada há tempos na bolsa de Nova York após a alta na véspera. Os contratos da amêndoa para março de 2026 recuaram 1,75% nesta terça-feira (25/11), para US$ 5.099 a tonelada.
De acordo com análise da Barchart, os preços do cacau na bolsa estão nos menores patamares em quase dois anos, diante da expectativa de novo adiamento na lei antidesmatamento da União Europeia (EUDR, na sigla em inglês).
“O adiamento do EUDR alivia as preocupações com a oferta e permitirá que os países da União Europeia continuem importando produtos agrícolas de regiões da África, Indonésia e América do Sul onde o desmatamento é um problema”, disse a Barchart.
Ainda de acordo com a consultoria, as cotações estão em queda também pela expectativa com a safra recorde em áreas produtoras do oeste da África, região que responde por cerca de 70% da safra global.
O café seguiu negociado com preços mais altos em Nova York, enquanto as preocupações em torno da oferta sustentam as cotações. Os lotes com entrega para março fecharam em alta de 1,79%, para US$ 3,8330 a libra-peso.
As atenções seguem voltadas para o clima que pode impactar o rendimento da safra brasileira no próximo ano. As condições climáticas também estão sendo monitoradas no Vietnã – maior produtor mundial de café robusta. O excesso de chuvas no país pode prejudicar o andamento da colheita e também a qualidade do grão.
Suco de laranja
Ajustes técnicos pautaram a alta do suco de laranja congelado e concentrado (FCOJ, na sigla em inglês) em Nova York. Os contratos para janeiro avançaram 2,92%, cotados a US$ 1,4085 a libra-peso. Na véspera, a queda chegou a quase 4%.
O açúcar fechou a sessão em Nova York com preços em leve alta. Os lotes do demerara para março subiram 0,61%, cotados a 14,91 centavos de dólar a libra-peso.
Por fim, nos negócios do algodão em Nova York, os papéis com vencimento em março tiveram alta de 0,36%, cotados a 64,23 centavos de dólar a libra-peso.