No campo, a semeadura da primeira safra 2025/26 avançou para 34,2% da área estimada
As exportações brasileiras de feijão seguem apresentando desempenho recorde, tanto no volume mensal quanto no acumulado de 12 meses. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o Brasil embarcou 91,1 mil toneladas de feijões em outubro, a maior quantidade mensal registrada desde o início da série histórica, em 1997. Em 2025, já foram exportadas 452,9 mil toneladas e, no acumulado de 12 meses, o volume soma 537,17 mil toneladas – ambos recordes históricos.
No mercado interno, levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) mostram que prevaleceram variações positivas nos preços do feijão-carioca na última semana. Na sexta-feira (7/11), no leste de Goiás, a cotação do feijão-carioca de melhor qualidade estava em R$ 223,59 a saca de 60 quilos, uma alta diária de 0,23%
Já no caso do feijão-preto, as cotações oscilaram entre estabilidade e leve queda. Na sexta-feira, no sul do Paraná, o preço médio estava em R$ 132,69 a saca, um recuo diário de 0,54%.
No campo, a semeadura da primeira safra 2025/26 brasileira avançou para 34,2% da área estimada até o dia 1º de novembro, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O Paraná lidera as atividades, com 85% da área cultivada, seguido por Santa Catarina (68,3%), Rio Grande do Sul (50%), Bahia (30%), Minas Gerais (25%) e Goiás (3%). Em Minas Gerais e Goiás, as chuvas recentes favoreceram o avanço das operações, à medida que melhoraram as condições de umidade do solo.


