O mercado futuro de milho registrou ganhos nesta quarta-feira, impulsionado por uma melhora nas negociações internas e pelo leve avanço das cotações internacionais. Segundo a TF Agroeconômica, os principais contratos da B3 encerraram o dia de forma mista, com predominância de altas, refletindo maior disposição dos produtores em vender após dias de lentidão nas transações.
A retomada do apetite vendedor foi sustentada por preços firmes no mercado físico e pela valorização observada em Chicago, o que encorajou produtores a liberar maiores volumes. As exportações também seguem em ritmo positivo: a ANEC reduziu sua projeção para embarques de milho em outubro de 6,57 milhões para 6,19 milhões de toneladas, volume menor que o de setembro (6,98 milhões), mas ainda acima das 5,67 milhões registradas em outubro de 2024.
Na B3, o contrato de novembro/25 subiu R$ 0,89, fechando em R$ 68,41 por saca, com leve recuo semanal de R$ 0,12. O vencimento de janeiro/26 avançou R$ 0,63, encerrando a R$ 71,64 e acumulando alta semanal de R$ 0,11, enquanto março/26 foi cotado a R$ 73,18, com ganho diário de R$ 0,29 e alta de R$ 0,13 na semana.
Em Chicago (CBOT), o milho também apresentou leve avanço, com o contrato de dezembro em alta de 0,46%, a US$ 4,34 por bushel, e o de março em 0,17%, a US$ 4,46. O mercado adotou postura cautelosa à espera da reunião entre os líderes Xi Jinping e Donald Trump, que pode influenciar o comércio entre EUA e China. A queda na produção de etanol e o aumento dos estoques norte-americanos, reportados pelo EIA, limitaram ganhos mais expressivos, mantendo o cereal em estabilidade no fechamento.
