Tarifas dos EUA e clima nos EUA dividem mercado da soja
Mesmo sob a forte pressão da perspectiva de uma safra recorde nos Estados Unidos, a soja brasileira manteve-se resiliente nos últimos dias, impulsionada por prêmios de exportação atrativos e uma demanda internacional aquecida, especialmente da Ásia.
Segundo análise da Grão Direto, as condições climáticas favoráveis no cinturão agrícola americano consolidaram as expectativas de produtividade elevada, o que pressionou as cotações na Bolsa de Chicago. Em contrapartida, no mercado brasileiro, os preços foram sustentados por fatores como o risco geopolítico decorrente da iminente imposição de tarifas de 50% pelos EUA sobre produtos do Brasil, prevista para o dia 1º de agosto.
Para os próximos dias, o mercado permanece sensível a qualquer sinal de mudança no clima dos EUA ou novidade nas negociações tarifárias. Além disso, o próximo relatório de acompanhamento de safras do USDA pode exercer influência decisiva sobre os preços em Chicago, especialmente se indicar deterioração nas lavouras americanas.