Segundo a TF Agroeconômica, o milho encerrou a semana em alta tanto na B3 quanto em Chicago, impulsionado por fatores climáticos nos EUA e uma leve recuperação no mercado físico brasileiro. Na B3, os principais contratos subiram acompanhando Chicago, apesar da queda acumulada de -2,60% do dólar na semana. O contrato julho/25 fechou a R$ 64,60, alta de R$ 1,65 na semana, enquanto setembro/25 encerrou a R$ 68,90, acumulando ganho de R$ 1,11, mesmo com leve recuo de R$ 0,05 no dia.
Em Chicago (CBOT), o milho também fechou a semana em alta, impulsionado pelas chuvas excessivas no cinturão agrícola dos EUA. As cotações subiram pelo quarto dia consecutivo, com o contrato de setembro/24 encerrando a $ 442,50/bushel, alta de 2,36% na semana. As condições adversas aumentaram a incerteza sobre o tamanho da área plantada e o potencial de perdas, levando os fundos a reduzirem posições vendidas. A atenção agora se volta para o próximo relatório de oferta e demanda do USDA, que deve trazer novas estimativas para a safra americana e influenciar diretamente os preços nos mercados globais.