No acumulado de janeiro a setembro, foram produzidas 66,5 milhões de toneladas de alimentos para animais
Apoiada por um cenário promissor no setor de carnes, a produção de ração animal deve fechar o ano em 89,9 milhões de toneladas, alta de 2,8% em relação a 2024. A projeção foi divulgada nesta quinta-feira (4/12) pelo Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações).
A expectativa para 2025 reflete apenas o desempenho do segmento de rações, uma vez que os números de sal mineral ainda não foram consolidados. Ao todo, o setor é composto pela soma de rações e sal mineral.
No acumulado de janeiro a setembro, foram produzidas 66,5 milhões de toneladas de alimentação animal, conforme dados preliminares do sindicato. O volume já representou um crescimento de 2% no comparativo anual.
“A indústria de alimentação animal permanece resiliente mesmo diante das incertezas globais”, afirmou Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações, em nota.
Segundo o sindicato, a avicultura de corte registrou 28 milhões de toneladas de rações consumidas até setembro, mantendo-se estável apesar dos embargos relacionados a um caso de gripe aviária em uma granja comercial ocorrido em maio e encerrado em junho. Importadores como China e União Europeia ficaram de fora das compras de carne de frango do Brasil por meses e retomaram os negócios recentemente.
No total de 2025, a expectativa é que o segmento de aves alcance a produção de 45,3 milhões de toneladas de rações, aumento de 2,6%. A maior parte é destinada a frangos de corte, que tende a responder por 37,9 milhões de toneladas.


