A vigilância ativa nas granjas de perus no Rio Grande do Sul desempenha papel crucial para assegurar que a produção estadual esteja livre da doença de Newcastle e da influenza aviária. Essa rotina, conduzida por Fiscais Estaduais Agropecuários, é fundamental para garantir a qualidade da carne destinada tanto ao mercado externo quanto ao consumo interno durante as festas de fim de ano.
Fiscalização rigorosa e exportação
O trabalho dos fiscais abrange todas as etapas do processo produtivo, desde a certificação de matrizes e incubadoras até o registro das granjas, coleta de materiais para controle de doenças e acompanhamento da saúde das aves. O Estado conta atualmente com 184 propriedades dedicadas à produção de perus, sendo 167 granjas comerciais e 17 de reprodução.
A maior parte da produção é exportada, com cortes como coxa, sobrecoxa e peito de peru sendo os mais comercializados no exterior. Já no mercado interno, o consumo diário de carne de peru é baixo, limitado principalmente a embutidos como peito de peru, blanquet, linguiça e salsicha.
Consumo no Natal impulsiona mercado interno
Apesar de não fazer parte do cardápio cotidiano dos gaúchos, a carne de peru ganha destaque no Natal. “Quando chegam as festas de fim de ano, o peru é a estrela da mesa, aquecendo o consumo interno da ave natalina”, explica Jeferson Barcelos Morais, Fiscal Estadual Agropecuário e conselheiro da Afagro.
Para atender à demanda sazonal, lotes especiais com tamanho ideal para o tradicional peru assado inteiro são preparados. O restante da produção mantém o foco na exportação, que é vital para a economia do setor.