Milho também avançou, enquanto trigo ficou estável na sessão
A soja registrou leve alta na bolsa de Chicago nesta quarta-feira (12/11), muito mais pautada por fatores técnicos do que novidades nos fundamentos. Os papéis com entrega para janeiro avançaram 0,58%, a US$ 11,3375 o bushel.
Para a consultoria Granar, a elevação é justificada pela perspectiva de redução nas estimativas de safra dos Estados Unidos. Na próxima sexta (14), o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deve divulgar suas projeções mensais de oferta e demanda. Analistas esperam um corte na previsão de safra de soja americana para 116,10 milhões de toneladas, em comparação com as 117,05 milhões divulgadas em setembro.
Mesmo com a expectativa de redução da safra nos EUA, a Granar lembra que os preços ainda podem seguir depreciados pela falta de notícias sobre compras de soja dos EUA por parte da China, mesmo após o encontro entre os presidente das duas nações.
O presidente americano Donald Trump disse que a intenção é negociar 12 milhões de toneladas de soja com o país asiático. No entanto, a China ainda não deu nenhuma indicação de que vai demandar o produto dos EUA.
Por mais uma sessão, o milho registrou leve alta na bolsa de Chicago, apoiado por ajustes técnicos. Os papéis para dezembro subiram 0,75%, a US$ 4,3525 o bushel.
As cotações seguem tensionadas para novas quedas, já que a perspectiva de oferta nos EUA segue favorável, mesmo com ajustes negativos. De acordo com analistas de mercado, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deverá reduzir para 420,56 milhões de toneladas sua previsão para a safra de milho no país. Em setembro, a projeção indicava 427,11 milhões de toneladas. O relatório mensal do USDA será divulgado na próxima sexta (14).
Os preços do trigo estão lateralizados na bolsa, com investidores à espera de novos dados sobre a safra nos EUA. Os contratos para dezembro fecharam estáveis em relação a ontem, com o valor de US$ 5,36 o bushel.


