Comercialização da safra 2025/26 segue lenta, com apenas 17,5% negociado no MT
Apesar de um cenário internacional desafiador, com queda expressiva nas cotações em Chicago e clima favorável ao desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos, o mercado interno brasileiro de soja tem demonstrado certa resiliência. De acordo com a mais recente análise da Grão Direto, a demanda externa aquecida e os prêmios portuários elevados têm atuado como escudo contra um colapso mais forte nos preços.
Enquanto isso, no Brasil, o produtor mostra cautela. A comercialização da safra 2025/26 segue lenta, com apenas 17,5% negociado no Mato Grosso até julho — ritmo abaixo da média histórica. O motivo? Margens apertadas e uma relação de troca ainda desfavorável frente aos preços dos fertilizantes MAP, DAP e ureia, que continuam elevados quando comparados ao mesmo período do ano passado.
Contudo, o Brasil ainda conta com um trunfo: a força das exportações e o apetite do mercado internacional pela soja nacional, que segue com prêmio competitivo frente aos EUA.