Combustível do futuro deve impulsionar o setor
O sorgo vem ganhando destaque como uma cultura de rentabilidade na segunda safra, deixando de ser apenas uma alternativa para se tornar uma escolha estratégica do produtor. Com menor exigência de água e boa adaptação às variações climáticas, o grão mantém produtividade mesmo em plantios tardios, como após fevereiro, quando o milho costuma apresentar quedas de rendimento.
Além dos benefícios agronômicos, a valorização do sorgo no mercado interno e a crescente demanda por biocombustíveis reforçam seu potencial de lucratividade. A Lei do Combustível do Futuro (Lei nº 14.993/2024) deve impulsionar o setor, com projeção de consumo adicional de milho e sorgo de 22,1 milhões de toneladas e 2,6 milhões de hectares até 2034, conforme estimativa da Céleres.