O mercado de milho entra em sua principal janela de exportação em meio a boas perspectivas para o Brasil, mas em um ambiente global de forte competição. Segundo análise divulgada pelo Grão Direto nesta segunda-feira (25), a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) planeja embarques de até 8 milhões de toneladas em agosto, reforçando o interesse internacional pelo cereal brasileiro. “Embora o milho nacional esteja acessando mercados diversificados, a taxa de câmbio será importante diante da oferta recorde dos Estados Unidos”, destacou o especialista ouvido pelo Grão Direto.

No Brasil, a colheita da safrinha está praticamente concluída, e o desafio passa a ser logístico. O grande volume coletado pressionou a capacidade de armazenamento e eleva os custos de frete. A Grão Direto aponta que isso deve gerar disparidades regionais de preços. “Os produtores com armazéns próprios terão melhores condições de negociar na entressafra, quando a procura da indústria tende a pagar prémios”, explicou.

O Grão Direto orienta os produtores a monitorar as oscilações do mercado e observar seus custos de produção antes de negociar. “Ao identificar um valor alinhado à margem sustentável, é hora de aproveitar a oportunidade”, recomendou.